terça-feira, 15 de maio de 2018

23ª SESSÃO - 9 MAIO 2018

JOSÉ RELVAS, AS MEMÓRIAS E O PATRIMÓNIO


Como introdução, a referência a um artigo da revista ITINERANTE, Nº 4, Nov 2010 / Fev 2011:




As Memórias Políticas de José Relvas, em dois volumes, publicadas em 1977 pela editora Terra Livre, com prefácio do prof. João Medina.




CRONOLOGIA | JOSÉ RELVAS

1858 – Nascimento de José Relvas.
1871 – Na Golegã, início da construção da casa-estúdio de Carlos Relvas, pai de J. Relvas.
1880 – Depois de frequentar Direito em Coimbra, conclui o Curso Superior de Letras
na Univ. de Lisboa.
1882 – Casa com Eugénia Antónia.
1883 – Congresso da comissão organizadora do Partido Republicano.
            Nascimento da filha, Maria Luísa, que viria a falecer de febre tifóide em 1896.
1884 – Nascimento do filho Carlos, que viria a suicidar-se em 1919.
1887 – Nascimento do filho João, que faleceu de febre tifóide em 1899.
1888 – Fixa residência na Quinta dos Patudos, em Alpiarça, que herdara da mãe.
1889 – Início do reinado de D. Carlos.
1890 – Ultimato inglês. A Portuguesa, de Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça.
1891 – Revolta republicana no Porto. Bancarrota, na sequência da crise económica mundial.
1900 e 1902 – Viaja pela Europa.
1903 – Rafael Bordalo Pinheiro oferece a J. Relvas um exemplar mais pequeno da monumental
Jarra Beethoven. Viticultores do Ribatejo manifestam-se em Lisboa.
1905 / 1906 – Ampliação da casa dos Patudos, projecto de Raul Lino. Actividade intensa nas
associações de viticultores. A questão dos “adiantamentos” à Coroa.
1907 – Adere ao Partido Republicano. Dirigente das associações de viticultores, participa num
comício em Torres Vedras. Início da ditadura de João Franco.
1908 – Regicídio (D. Carlos e o herdeiro, Luís Filipe), por Manuel Buiça e Alfredo Costa,
condenado por José Relvas por ameaçar a causa republicana.
1909 – Eleito membro do novo Directório do Partido Republicano, mandatado para organizar
uma sublevação revolucionária.
1910 – Julho: viagem diplomática, com Magalhães Lima, a Paris e Londres. 5 de Outubro:
Implantação da República. J. Relvas, Ministro das Finanças do Governo Provisório.
1911 – Nova moeda: Escudo que substitui o Real. J. Relvas embaixador em Madrid.
1914 – Criação do concelho de Alpiarça, desanexado de Almeirim.
1919 – J. Relvas preside a um Governo da República (27 Jan a 30 Mar). Retira-se para a Casa dos
Patudos. Suicídio do filho Carlos.
1928 – Testamento dos bens à Câmara de Alpiarça, para que se crie um Lar de apoio a idosos.
Usufruto dos bens a sua mulher, enquanto ela viver (1951).
1929 – Morre a 31 de Outubro, em Alpiarça, onde repousa no jazigo da família.
1960 – Abertura ao público da Quinta dos Patudos como espaço museológico e memória de J.
Relvas.

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