terça-feira, 22 de maio de 2018

25ª SESSÃO - 23 MAIO 2018


É a última sessão.
Hora de avaliar o que se fez e deixar portas abertas para o futuro.




           
                MEMÓRIAS E PATRIMÓNIOS || 2017/2018


AVALIAÇÃO FINAL

Agradeço a sua opinião sincera e objectiva. Para evitar constrangimentos, prefiro que não assine. Depois de preenchido, deixe na Secretaria. Obrigado. | J. Moedas Duarte

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Qual a sua opinião sobre esta disciplina? Refira os aspectos que considera melhores e os que considera piores.

Sugestões de aspectos a considerar:

A – Interesse dos temas apresentados
  

B – Organização dos temas ao longo do ano
  

C – Exploração dos temas em cada sessão


D – Estilo de comunicação utilizado pelo coordenador


E – Utilidade do blogue da disciplina


F – Outros…



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RESPIGOS DE MEMÓRIAS


«Falar de memórias é olhar para trás, parar nas clareiras do tem, viajar pelos caminhos do antigamente até chegar ao lugar onde guardamos as coisas, os momentos, as imagens, as histórias e os acontecimentos a que chamamos recordações.
Contá-las é trazê-las do lugar onde as encontrámos e criar diálogos entre elas e a memória para que o passado, de mansinho, venha espreitar pelo presente e alongar o olhar pelo futuro.» (Maria do Espírito Santo Simão Miranda, Memórias)

«...Enquanto aguardo, sonho receber as vozes de antigos banheiros, bem velhos, na taberna para onde, uma mão cheia de décadas atrás, escapava para os ouvir: "...contava o meu avô que no tempo do avô dele havia por aqui piratas que de noite vinham e roubavam, matavam e até nos levavam p'ra Marrocos..."» ( João Flores Cunha, Uma tarde invernosa em Santa Cruz)

«...Agora convido-os a rever um filme, àqueles que o viram e a imaginá-lo, os que não tiveram essa sorte, e a semi-serrar os olhos, porque os olhos da memória vêem com mais nitidez quando têm menos claridade.» (Maria da Graça Carneiro, Uma história)

« ...Quando regressaram a casa... o que existia? A dita cadeira sem fundo e um púcaro que servira à casa agrícola para encher os baldes de sulfato que, nessa altura, serviam para tratar as vinhas. Nada mais restava... os franceses e os ingleses haviam tomado como saque tudo que valia e existia.» (Maria Antónia Ubaldo, Memórias de Objectos)

«A Quinta da Areia é tão antiga que, segundo consta nos arquivos existentes, ainda é anterior à fundação de Portugal. Era a maior Quinta do concelho de Torres Vedras. Tinha uma dimensão de 108 hectares nas Freguesias de Silveir, S. Pedro da Cadeira e A dos Cunhados.» (Ludovina Ferreira, Memórias da Quinta da Areia)

« ...Agora tinha uma longa caminhada de incertezas de tratamentos e tudo que vinha por aí. Disse para mim que o cancro não me vai vencer, eu é que vou ganhar esta guerra. Nesta caminhada irei juntar todas as pedras que vou encontrando no meu caminho e irei fazer um castelo. Tudo a seu temp.» (Albertina Pimenta, Memórias...)

«Memórias da minha infância, muito poucas tenho. Recordo-me de um concerto de máscaras no teatro do Tivoli. Tinha eu 10 ou 11 anos e a minha mãe mascarou-me à velhinha, com muita pena minha. Mas os tempos eram outros e tive que ir assim mesmo não gostando!» (Ana Isabel Corte Real, Memórias da minha vida)

«Havia muitas noites em que mal caíamos na cama, dormíamos logo. Outras vezes, eu começava a dar voltas e voltas e não dormia. Então a minha avó segredava-me: - Queres que te conte um conto? - Quero - respondia eu em surdina. Então a avó começava a inventar uma história da sua cabeça e a contá-la sussurrando. Eu sentia o bafo dela na minha cara, como uma carícia.» (Ana da Graça Faria, Puzzle inacabado)

«...A minha avó materna nasceu no Casal de Monte Ferreiro e todos os seus antepassados do ramo "Gomes" desde 1649 aqui viveram. Ainda hoje existe a casa...» ( Maria Helena Gomes Barreto de Pina, A antiguidade no espaço territorial das minhas raízes




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